Por Djalma Batista - Piauí
Após 7 horas de pane na comunicação em todo o mundo, WhatsApp, Facebook e Instagram voltaram a funcionar, trazendo alívio aos fiéis usuários. O impacto do problema foi elevado na área de troca de mensagem e principalmente no setor de negócios que, em plena pandemia, utiliza as redes sociais como plataforma de grande utilidade comercial.
Conforme as primeiras avaliações, o proprietário das redes afetadas, Mark Zuckerberg, contabilizou um prejuízo de U$ 7 bilhões em poucas horas. E olhe que ainda está longe o Dia das Bruxas nos Estados Unidos. Enquanto isso, com a falta das redes sociais, milhares de pequenos, médios e grandes negócios ao redor do mundo deixaram de operar e perderam muito dinheiro.
A pane começou ao meio-dia desta segunda-feira, dia 4 de outubro, horário em que muitos comércios de alimentos, por exemplo, se preparavam para receber as encomendas dos clientes por meio do WhatsApp. Sem o funcionamento do aplicativo, os prejuízos foram imensos em nível mundial. E quem vai pagar por isso? É difícil alguém reparar os danos, mas não impossível em muitos casos que podem ser analisados pelos advogados.
Agora, só resta a lição de que a tecnologia é uma maravilha e que deve ser defendido como uma grande conquista, no entanto, vale um alerta. Uma falha, por menor que seja, pode provocar muitos estragos. Diante disso, houve uma migração absurda para o Telegram, um aplicativo de troca de mensagens semelhante ao WhatsApp. A tendência é que outras redes ganhem novos adeptos por causa da surpresa do apagão que atingiu o maior grupo do setor, que é bom que se diga, não deu muita bola para o que estava acontecendo.
O bizarro deste episódio foi o caso dos funcionários do Facebook que quase não conseguem entrar no prédio do servidor para reiniciá-lo. A tecnologia que ajudava a liberar o acesso estava paralisada. Como liberar a porta se o aparelho que lê e reconhece os dados do crachá entrou em pane? Houve também casos de pessoas que, de tanto habituadas em ligar apenas por meio do WhatsApp, entraram em pânico porque não conseguiam falar com os familiares e até com o serviço de ambulância para pedirem socorro. Não conseguiram acionar a agenda do aparelho.
Os que defendem menos usos de celulares e mais interação olho no olho festejaram a pane como se o time do coração tivesse sido campeão na final do campeonato. Demorou pouco. Mal as redes deram sinal de vida, o batalhão já estava lá a postos com seus smartphones disparando mensagens para todos os lados. "Que nada, gente, quero é ver o zap para saber o que houve nos Estados Unidos", diziam alguns. Comédia pouca é bobagem.
O Canadá é um dos países que lideram a regulamentação do funcionamento das redes sociais e serviços on-line.
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