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Professora que ficou desempregada encontra na confeitaria o ambiente fértil para criar o próprio negócio

Quando iniciou o próprio negócio na área de alimentação, Maria Lina fez vários cursos na área de curta duração

Por Portal O Piauí em 20/02/2022 às 18:45:46

Maria Lina Araújo, que perdeu o emprego de professora em escola particular em Teresina, descobriu na confeitaria um ambiente fértil para empreender e manter a renda na pandemia.

Ela cozinhava bem e seus produtos eram elogiados pelos amigos. Com isso, ao ficar desempregada, teve a ideia de começar o próprio negócio com três produtos: bolo no pote, pirulito e sorvete.

Não deu outra. Conseguiu vários clientes nos arredores de sua casa e vem ampliando a clientela a cada dia. "Esse foi o início do meu trabalho como empreendedora", acrescentou.

Quando iniciou, fez vários cursos de curta duração na área de confeitaria e alimentação. Segundo ela, isso a ajudou bastante no ajuste e aperfeiçoamento dos produtos. Por isso, defende que é necessário haver apoio às mulheres empreendedoras e a todos que têm o próprio negócio.

Maria Lina Araújo vai ministrar, nos dias 22 e 23 de fevereiro, o Curso Páscoa Doce para iniciantes, com aulas ao vivo pelo Instagram, grupo no WhatSapp por 90 dias e realização de lives para retirar dúvidas. Fornecerá apostilas em PDF para os alunos. Confira a entrevista que ela concedeu ao projeto Feito Por Mim, idealizado para divulgar as(os) emrpreendedores(as).



Em que momento você teve a ideia de produzir algo em casa para comercializar?

Eu trabalhava como professora em uma escola particular, e fiquei desempregada. Como sempre cozinhei bem, e meus amigos elogiavam os produtos que eu fazia, encontrei nesse ramo a oportunidade de manter minha renda. Foi daí que tive a ideia de começar com bolo no pote, pirulito e sorvete para vender. De repente, já tinha clientes nos arredores da minha casa, e fui ampliando a clientela. Esse foi o início do meu trabalho como empreendedora.


Além do ramo da alimentação, você trabalha em outra área?

Atualmente trabalho apenas na área da alimentação, seja para pronta entrega, seja alimentação para eventos, bolos ou ministrando aulas.

Fale um pouco sobre sua satisfação em poder ter seu próprio negócio.

É uma alegria construir o próprio negócio. É muito desafiador, mas ao mesmo tempo, muito prazeroso, principalmente pelo fato de estar trabalhando com o que eu gosto e amo. Sou apaixonada pela área da alimentação. Manipular alimentos e testar receitas é muito bom, me traz uma grande satisfação. Sou muito realizada dentro da profissão e da atividade que exerço atualmente.

Tem pretensão de ampliar essa área de alimentação?

Sim. Quero ampliar minhas produções. Atualmente, faço apenas bolos porque com eles tenho maior visibilidade. Outros alimentos, no momento, só produzo sob encomenda.

Feito Por Mim quer saber quais incentivos você acha que devem ter para mulheres empreendedoras?

Quando iniciei, os incentivos eram mais difíceis. Atualmente, há muito, se comparado com antigamente. Entretanto, ainda falta uma maior valorização das mulheres empreendedoras. Precisa ter mais apoio, principalmente para quem está começando, para que essa pessoa possa fazer cursos para melhor produzir e gerir seus negócios. Esses apoios poderiam vir até mesmo de órgãos não governamentais.



Você fez algum curso na área?

Sim. Quando iniciei, fiz diversos cursos rápidos, de curta duração, como Confeitaria no SENAI, Produção de Iogurte Artesanal, Culinária Regional, em centros técnicos de lojas de confeitaria, em Teresina. Isso ajudou bastante na minha qualificação. Atualmente, estou cursando Gastronomia.

Como você imagina seu trabalho daqui a uns anos?

Espero que, daqui a uns anos, eu possa estar com minha empresa consolidada no mercado, e ajudando mais pessoas e novos empreendimentos, prestando meus serviços.


A pandemia atrapalhou seu projeto de alguma forma?

No meu nicho, consegui me consolidar, e ainda expandi os trabalhos na minha área. Por exemplo, me firmei ministrando cursos, trabalhei com vendas delivery. Foi benéfico para mim. Então, posso dizer que o período da pandemia não me atrapalhou e não está atrapalhando.


Qual a melhor maneira que você acha para a venda de seus produtos?

No meu caso, não existe uma maneira que seja melhor ou pior, já que o público é diversificado. Muitas pessoas vão direto a minhas redes sociais e lá mesmo efetuam a compra. No entanto, outras pessoas que buscam a pronta entrega, ligam, e vêm buscar em minha casa. Fazem questão disso. O nosso trabalho já foi levado para algumas feiras em Teresina, onde apresentamos, além dos bolos, o café cremoso que faz muito sucesso. As feiras são muito importantes, não só para a venda, mas também para a divulgação dos produtos.















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