Destinos turísticos do Piauí ajudam a contar a história do Brasil, diz Série Cidades Históricas do Ministério do Turismo

Os destinos citadas são Oeiras, Parnaíba e Piracuruca que são referências pelas chegadas dos desbravadores portugueses

Por Portal O Piauí em 22/08/2022 às 12:00:32
A cidade de Oeiras, a mais antiga do Piauí, tem acervo que ajuda a contar a história do Brasil

A cidade de Oeiras, a mais antiga do Piauí, tem acervo que ajuda a contar a história do Brasil

A Série Cidades Históricas do Ministério do Turismo publicou, no último dia 10, a lista dos destinos turísticos do Piauí que ajudam a contar a história do Brasil. Entre eles, estão cidades que foram as primeiras a serem colonizadas por portugueses, a partir de 1500, e narram o desenvolvimento da nação brasileira desde então.

Na lista dos 31 destinos, foram citadas três cidades do Piauí: Oeiras, Parnaíba e Piracuruca. Oeiras é a mais antiga cidade do Piauí e foi criada pela Carta Régia de 1761 (primeiro de uma série documentos a tratar do controle do processo de crescimento urbano no Brasil Colônia).

A cidade de Oeiras guardou um patrimônio histórico dos mais valiosos, com seus casarões coloniais monumentos dos séculos XVIII e XIX. A maioria dessas edificações se concentra em uma área de raio não superior a 400 metros circundando a praça. Nessa paisagem, com o alinhamento das edificações e a impressão de ordem estabelecida, se inserem a Igreja Matriz de Nossa Senhora das Vitórias e o Sobrado Nepomuceno (Paço Episcopal) - os mais importantes bens do patrimônio tombado.

Parnaíba, segundo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que tem a presença de um delta em mar aberto, atraiu navegadores e aventureiros como Nicolau Resende (1571), Gabriel Soares de Sousa (1587), Pero Coelho de Sousa (1602), Martin Soares de Sousa (1631) e Vital Maciel Parente (1614).

Padres jesuítas e pesquisadores também exploraram a região de Parnaíba e relataram a grandiosidade do rio e do seu delta, muito antes da chegada dos bandeirantes paulistas, desbravadores e colonizadores do Piauí, relata o Iphan.

Parnaíba atraiu dos desbravadores portugueses pelo Delta do Parnaíba. Foto: Margarete Leite

"Essa região, povoada pelos índios Tremembé, foi alvo de uma intensa ação dos jesuítas, a partir de 1607. A cidade está localizada entre o rio Igaraçu e a Serra da Ibiapaba e seu nome surgiu, segundo alguns relatos, do desejo dos primeiros exploradores do Piauí prestarem homenagem ao então distrito Paulista de Parnaíba (de onde partiram as Bandeiras e cidade natal do bandeirante Domingos Jorge Velho). Outros relatos atribuem a origem do nome à da palavra da língua tupi que significa "grande rio não navegável".

No caso de Piracuruca, o município abrange parte dos 6.221 hectares de área do Parque Nacional de Sete Cidades, criado para preservar ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica. A sua história está ligada aos acontecimentos relacionados com a expulsão dos franceses do Forte de São Luís, no Maranhão, e à ocupação das terras indígenas situadas na região da Serra da Ibiapaba. No século XVII, os portugueses caçavam índios na região e, logo depois, chegaram os primeiros aventureiros provenientes do Maranhão, Bahia, Ceará e Pernambuco, determinados a implantar fazendas de gado na região ou em busca do sonho de enriquecimento fácil, com a esperança de encontrar ouro e outros metais preciosos.

A cidade de Piracuruca vista de cima e, embaixo, a igreja histórica da cidade. Acervo do Iphan.


Em 1500 os portugueses chegaram em terras brasileiras, conhecendo um novo continente e seus habitantes nativos que aqui já residiam, os povos tupiniquins. De lá para cá, 522 anos se passaram e a história da mistura de culturas deixou um legado para a atualidade.

A costa litorânea do Nordeste foi a porção de terra avistada pelos viajantes que chegavam e as primeiras cidades que marcaram esse encontro e seus desdobramentos também se situavam no Nordeste. Hoje, elas são importantes centros urbanos que fomentam o turismo por meio da cultura e das tradições históricas, gerando emprego e renda ao país.

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) delimita 88 conjuntos urbanos tombados em 22 estados e no Distrito Federal que são protegidos e reconhecidos como a base do Patrimônio Cultural Brasileiro. No Nordeste, 31 cidades abarcam esses conjuntos e mantêm os traços da preservação de expressões próprias de cada período. São lugares considerados especiais e que levam a vários momentos históricos pelos quais o Brasil passou. Para conhecer todos eles, CLIQUE AQUI.

TERRA À VISTA - Voltando às origens da nação, tudo começou no mar de Porto Seguro, litoral sul da Bahia, onde os portugueses e os tupiniquins tiveram o primeiro contato. Desde então, Porto Seguro se tornou símbolo da origem da nação brasileira. Dividida entre Cidade Alta e Cidade Baixa, o município possui traços artísticos, arquitetônicos e urbanísticos da época colonial.

A área da cidade é tombada e dois monumentos (um natural e outro edificado) sintetizam a importância histórica: o Monte Pascoal, com 536 metros de altitude, primeiro local avistado pelos portugueses; e o Marco do Descobrimento, erguido na Cidade Alta, onde foram esculpidas as Armas de Portugal e a Cruz de Cristo.

Hoje, o turista pode conhecer o Centro Histórico e mergulhar nas origens do Brasil. Sem contar, ainda, no mergulho no mar da região, que possui praias paradisíacas e natureza exuberante.

A PRIMEIRA CAPITAL - Na Bahia, também está um dos mais importantes exemplares do urbanismo português: Salvador. A primeira capital do Brasil tem um centro histórico que foi declarado Patrimônio Cultural da Humanidade em 1985. Sua fundação e povoamento envolveu centenas de artesãos, voluntários, marinheiros, condenados, soldados e sacerdotes trazidos de Portugal. Dominando a Baía de Todos os Santos, a "cidade fortaleza", como era conhecida, defendia um ponto estratégico da costa brasileira e era passagem obrigatória das embarcações vindas da África e da Ásia.

Salvador foi se desenvolvendo historicamente e hoje o viajante pode conhecer o Pelourinho, o Mercado Modelo, o Farol da Barra, o Elevador Lacerda, as praias, as igrejas, a culinária, as tradições e toda a riqueza cultural que a primeira capital do país oferece.

PRODUÇÃO NACIONAL - Outro local histórico é Recife (PE), uma das mais antigas cidades do Brasil. Ela surgiu em 1537 como Ribeira de Mar dos Arrecifes, uma praia de pescadores. A povoação aconteceu em 1561 e a cidade tornou-se a principal da Capitania de Pernambuco, conhecida em todo o mundo comercial da época por causa da cana-de-açúcar. Tal fator despertou o interesse dos holandeses que, atraídos pela riqueza da capitania e por sua posição estratégica, invadiram a cidade durante 24 anos, entre 1630 e 1654.

Hoje, Recife e a região que a envolve atravessa a força histórica e enriquece a experiência do viajante. Praias famosas se misturam com a arquitetura colonial que se misturam, ainda, com o ritmo do frevo, dos bonecos gigantes e de todo legado deixado pela mistura de povos.

São Luís (MA) também é um exemplo de rota do Brasil Colônia. Fundada por franceses em 1612, ela recebeu este nome em homenagem ao rei da França, Luís XIII. Atual capital do estado, São Luís e a vizinha Alcântara são detentoras de imponentes conjuntos arquitetônicos remanescentes dos séculos XVIII e XIX. A capital se expandiu, mas não deixou de preservar a malha urbana do século XVII e a arquitetura original. Em toda a cidade, são cerca de quatro mil imóveis tombados.

Caracterizada como porto fluvial e marítimo, São Luís desempenhou um importante papel na produção econômica do Brasil Colônia, sendo considerada o quarto centro exportador de algodão e arroz. A beleza histórica da capital, aliada a exuberância da natureza do estado, que conta com os Lençóis Maranhenses e a Chapada das Mesas, fazem com que o Maranhão seja um propulsor do turismo.

BRASIL CULTURAL - Apesar de grande parte da prosperidade do Brasil Colônia ter vindo das produções de cana de açúcar e afins, margeando os rios e contando com os portos marítimos, o país pôde ver seu início de interiorização, por exemplo, por meio da criação e gado em Oeiras e Piracuruca, ambas no Piauí. Os municípios também possuem conjuntos urbanos tombados e fazem parte da rota de cidades históricas. Oeiras foi a primeira capital do estado e permaneceu como centro das decisões políticas até 1852, quando a sede do governo foi transferida para Teresina. Ela preserva monumentos e casarões seculares que fazem com que fique viva a memória dos antepassados. A cidade também é recheada de atrativos culturais, religiosos e festivais.

Em uma região de vegetação que destoa do conhecido clima árido do sertão está Areia (PB), cidade construída no topo da Serra da Borborema, a 618 metros de altitude. Ali nasceram o pintor Pedro Américo e o escritor José Américo de Almeida. A cultura viva da cidade preserva o acervo do Museu de Pedro Américo, que inclui uma réplica da obra O Grito do Ipiranga, encomendada por Dom Pedro II.

Outra cidade nordestina situada em área serrana é Viçosa, no Ceará. O local foi uma importante vila de índios e recebeu uma das principais missões jesuítas do país no século XVII. Erguida na Serra de Ibiapaba, a 740 metros de altitude e cercada de vegetação nativa e fontes de águas cristalinas, Viçosa faz com que o turista literalmente fique imerso nas belezas históricas e naturais da região.

LEGADO RELIGIOSO - A fundação de Penedo (AL) também aconteceu na colonização portuguesa, em 1565. Portugueses, holandeses e franceses deixaram suas marcas no estilo colonial e na arquitetura barroca dos templos que existem na cidade. A paisagem que foi edificada inclui alguns dos mais importantes bens da arquitetura religiosa do Nordeste e exemplares da arquitetura civil moderna. As marcas dos colonizadores portugueses, holandeses e dos missionários franciscanos podem ser constatadas na arquitetura barroca de conventos e igrejas.

Laranjeiras (CE) também se destaca por possuir um conjunto urbano que é Patrimônio Cultural Brasileiro. O município foi a mais importante cidade sergipana e suas praças e ruas seguem um alinhamento que obedece ao traçado fluvial, onde estão implantados os principais edifícios, trapiches, sobrados comerciais e residenciais, mercado, centro administrativo, entre outros. Na cidade, destacam-se as igrejas, o estilo barroco da arquitetura, a paisagem e as grutas.

INTERNACIONAL - Engana-se quem pensa que as cidades do Nordeste tiveram protagonismo apenas no período colonial. Elas têm destaque em vários períodos históricos vividos pelo Brasil. Natal (RN) é um município que pode narrar esse fato. Por sua posição geográfica estratégica, em 1920, Natal conviveu com o período da aviação e sediou as bases militares das forças aliadas durante a 2ª Guerra Mundial (1939-1945).

Em 1941, a Marinha do Brasil criou uma Base Naval de Natal no Refoles (atual Bairro do Alecrim), trazendo navios e caça-submarinos americanos. Em 1942, a Força Aérea Brasileira (FAB) instalou uma base em Parnamirim e, no mesmo ano, militares americanos, com o apoio do governo brasileiro, montaram uma base próxima - a Parnamirim Field.

Também foi instalada a Base da Rampa, onde atracavam hidroaviões. Nesse período, com a construção das bases aérea e naval, a cidade era chamada "Trampolim da Vitória" e a movimentação trouxe transformações físicas e culturais.

Saiba mais sobre os destinos turísticos do Piauí com textos do Iphan

Oeiras (PI)

O conjunto urbano de Oeiras - tombado pelo Iphan, em 2012 - apresenta elementos de várias correntes arqnuitetônicas (luso-brasileira, arquitetura do imigrante e eclética) que pela sua escala e volumetria configura um conjunto harmonioso e de grande qualidade. A área tombada é composta por 14 quarteirões com 235 imóveis. Apresenta, do ponto de vista urbanístico, aspectos comuns às cidades implantadas ao longo do Caminho das Tropas: conformação linear com ruas estruturadas paralelamente ao Caminho das Tropas, interligadas por travessas de largura reduzida.

A estrutura urbana identificada na área é caracterizada pela sucessão de quadras criadas a partir do núcleo original, a Praça Nossa Sra. das Vitórias, e por ruas estreitas entre as quais não existe hierarquia. Além desta praça, destacam-se outras como principais logradouros públicos. A cidade guardou um patrimônio histórico dos mais valiosos, com seus casarões coloniais monumentos dos séculos XVIII e XIX. A maioria dessas edificações se concentra em uma área de raio não superior a 400 metros circundando a praça.

Nessa paisagem, com o alinhamento das edificações e a impressão de ordem estabelecida, se inserem a Igreja Matriz de Nossa Senhora das Vitórias e o Sobrado Nepomuceno (Paço Episcopal) - os mais importantes bens do patrimônio tombado. O centro histórico permanece como centro administrativo e econômico da cidade. A partir dele, a malha urbana se ampliou, em todas as direções, principalmente ao longo das rodovias de acesso aos municípios vizinhos. É a mais antiga cidade do Piauí e foi criada pela Carta Régia de 1761 (primeiro de uma série documentos a tratar do controle do processo de crescimento urbano no Brasil Colônia).

Embora não prescrevesse dimensões definidas para a praça central e largura das ruas (como ficou estabelecido em legislações posteriores), a instrução insistia na demarcação em linha reta (ou à régua) dos lotes destinados às residências, garantindo disposição ordenada e um alinhamento das moradias e fachadas das casas, buscando impressão de uniformidade e uma vista harmoniosa do conjunto. A casa antiga tinha função basicamente residencial. Em pequena escala, são encontradas casas de residência e comércio, com loja na esquina. Atualmente, é frequente a função comercial nessas casas, mas trata-se de incorporações recentes. A área mais densamente ocupada abrange o centro comercial e encerra a maior concentração de serviços, infraestrutura e equipamentos urbanos da cidade.

Oeiras foi a primeira capital do Piauí, entre 1939 e 1940. A partir da segunda metade do século XX, acompanhando o fenômeno de urbanização experimentado pelo Brasil inteiro, a cidade viu sua malha urbana ampliada, seguindo no sentido oeste, em uma configuração de linhas retas e quarteirões regulares. Em menor grau de crescimento e de forma bastante irregular, as ocupações ao longo das rodovias que ligam Oeiras às outras cidades, em aglomerações pontuais entremeadas por grandes vazios, também contribuíram para a ampliação da malha urbana.

A grande ampliação da malha urbana da cidade ocorreu a partir do início dos anos 1970. A atual forma de ocupação das margens da rodovia Transamazônica, que tangencia a cidade ao sul, sugere uma tendência de especialização para a localização de indústrias, comércio de atacado e prestação de serviços ligados ao tráfego rodoviário. O restante da malha urbana, que tem utilização predominantemente residencial, possui infraestrutura e serviços urbanos básicos.

Parnaíba (PI)

O conjunto histórico e paisagístico de Parnaíba - tombado pelo Iphan, em 2011 - contém cerca de 830 imóveis divididos em cinco setores: Porto das Barcas, Praça da Graça, Praça Santo Antônio, Estação Ferroviária e Avenida Getúlio Vargas. Essa fragmentação foi definida de acordo com as características arquitetônicas e urbanísticas de cada monumento. Embora a localização da igreja matriz, da casa de câmara e do pelourinho no entorno da praça projetassem o urbanismo português, sua natureza portuária com saída costeira do município lhe propiciou a adoção de modelos arquitetônicos do litoral.

Suas igrejas são as únicas setecentistas do Piauí em quadras residenciais, como a de Nossa Sra. do Rosário e a Matriz de Nossa Sra. Mãe da Divina Graça. No século XIX, Parnaíba transformou-se em um grande empório comercial. Como expressão de um novo tempo, sua fisionomia urbana acolheu a arquitetura ferroviária do início do século XX e a linguagem ornamental de inspiração inglesa de chalés, bangalôs e casas de porão. O porto deu acesso ao intercâmbio de produtos europeus e a cidade se tornou um centro de difusão de cultura por concentrar uma elite intelectual. Atualmente, Parnaíba desponta como polo turístico.

Piracuruca (PI)

O conjunto histórico e paisagístico de Piracuruca foi tombado pelo Iphan em 2012. O centro histórico da cidade é um patrimônio único, que guarda importante acervo da arquitetura típica piauiense, ameaçada de desaparecimento pelas constantes substituições e modernizações. A área de tombamento compreende o centro da cidade, onde se destacam remanescentes urbanos e arquitetônicos de todos os períodos pelos quais o município passou ao longo de sua história, desde o início da ocupação de seu território, no século XVII, até por volta da década de 1960.

O entorno, que resguarda a paisagem da área tombada, se estende até a margem oposta do rio Piracuruca, cuja ocupação mantém-se ainda relativamente restrita, para proteger a paisagem e controlar o adensamento. Desta forma, é possível resguardar o leito do rio e garantir a preservação da vegetação e do ecossistema ali existentes que são fundamentais para a leitura e interpretação do espaço. As pedras estão presentes na vida local por ser o município um grande produtor de ardósia - lajes em forma de placas superpostas, que têm múltiplas finalidades e podem ser usadas em calçamentos, calçadas, revestimento de paredes, balcões, superfície de mesas, bancos e decoração de interiores, entre outras formas.

O município abrange parte dos 6.221 hectares de área do Parque Nacional de Sete Cidades, criado para preservar ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação, interpretação ambiental, turismo ecológico e recreação em contato com a natureza. A maior parte da flora encontrada no parque é típica de cerrado, com espécies como murici, cascudo, lixeira, bacuri, pequi e pau-terra, avistadas com facilidade.

Nas manchas de caatinga encontram-se juazeiros, juremas, aroeiras e cactos, como o xique-xique e a coroa-de-frade. Há manchas de matas ao longo do curso dos rios e das nascentes, onde são comuns o pau-d`arco e a embaúba. Nestas áreas crescem plantas aquáticas que vivem nos espelhos d`água das piscinas e lagos naturais e que dão um toque especial à paisagem.

A colonização do Estado do Piauí, diferente do que ocorreu em outros estados brasileiros, não foi iniciada pelo litoral, mas sim pelo interior, em virtude das dificuldades de navegação onde fortes correntes marítimas e extensas barreiras de corais obrigavam os navios a se afastarem da costa e dos poucos abrigos seguros e propícios à atracação. Piracuruca é uma das cidades que representam a expansão de tal colonização e interiorização da criação do gado baiano e pernambucano.

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