Roer unhas, ou onicofagia, é um hábito comum que muitas pessoas desenvolvem na infância e carregam para a adulta. Estima-se que entre 20% e 30% da população mundial sofre com esse problema.
A prática, muitas vezes inconsciente, pode ser resultado de insegurança, estresse ou tédio. É uma forma de lidar com tensões emocionais ou uma distração em momentos de ociosidade.
"Roer unhas pode acarretar sérios riscos à saúde."
Conclui especialista em dermatologia.
Roer as unhas até o leito ungueal aumenta o risco de inflamações, rompimento das cutículas e infecções bacterianas, virais ou fúngicas. Os problemas não param nas mãos; bactérias presentes nas unhas danificadas podem chegar à boca, causando problemas gastrointestinais, resfriados e até complicações dentárias.
Muitas crianças superam o hábito com o tempo, mas para adultos, existem métodos eficazes. Esmaltes amargos podem ser úteis para desencorajar a prática. Além disso, estratégias de redirecionamento de comportamento são importantes.
Manter um diário ajuda a identificar os gatilhos do hábito, permitindo desenvolver estratégias de substituição. Por exemplo, ao invés de levar os dedos à boca, pode-se tocar o ombro ou a orelha.
Manter as unhas bem cuidadas também reduz a tentação. O uso de óleos e produtos que fortalecem as unhas é benéfico. Uma dieta balanceada, rica em vitaminas e minerais como biotina, ferro e cálcio, é fundamental para unhas saudáveis. Alimentos como amendoim, salmão, gema de ovo, leguminosas e produtos lácteos são importantes fontes desses nutrientes.
Em resumo, parar de roer unhas exige consciência, mudança de comportamento e atenção à saúde geral. Procure ajuda profissional caso necessário.
*Reportagem produzida com auxílio de IA