Desfiles no Sambódromo, no Rio, terão esquema especial de assistência médica

Os foliões que quiserem prestigiar os principais desfiles de carnaval no Rio de Janeiro terão de apresentar o passaporte vacinal

Por Portal O Piauí em 18/04/2022 às 13:19:18
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Os desfiles do Carnaval 2022, na Marquês de Sapucaí, vão contar com um esquema especial para a assistência médica de emergência montado pela Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS-Rio). Entre os dias 20 e 24 e no sábado das campeãs (30), sete postos médicos espalhados em pontos estratégicos do Sambódromo estarão à disposição do público e dos integrantes das agremiações nos setores 1, que é a parte da concentração das escolas; 2, 7, 8, 11, além do 10, que fica na altura da Rua Salvador de Sá; e o da dispersão, na Praça da Apoteose.

Todos funcionarão das 19h até o fim dos desfiles. Já no dia 24, destinado à apresentação das escolas mirins, os postos atenderão das 16h até a meia-noite. De acordo com a SMS, a estrutura de atendimento inclui 32 leitos, sendo oito de suporte avançado. Ao todo, 71 profissionais estarão de plantão a cada dia. Entre eles, 26 são médicos, 18 enfermeiros e 27 técnicos de enfermagem.

Os pacientes que apresentarem quadros mais graves serão transferidos por meio de ambulâncias com suporte avançado (UTI móvel) em ação coordenada pela Central Municipal de Regulação, para hospitais ou UPAs da rede. O esquema tem 16 ambulâncias disponíveis nos dias de desfile das escolas da Série Ouro (quarta-feira e quinta-feira) e do Grupo Especial (sexta-feira e sábado) e no sábado seguinte, quando desfilarão as seis primeiras classificadas do grupo especial. Para o desfile das crianças no domingo, dez viaturas estarão disponíveis.

Apuração

O atendimento de saúde está garantido também durante a apuração das escolas na terça-feira (24) na Apoteose. Nesse dia, o posto funcionará das 14h às 20h, com equipe formada por três médicos, dois enfermeiros e três técnicos de enfermagem. A estrutura conta com duas ambulâncias com suporte avançado para a transferência de pacientes de casos mais graves.

Conforme a secretaria, entre as principais causas dos foliões que procuram o atendimento são mal estar devido ao calor ou ingestão de bebidas alcoólicas em excesso, hipertensão, entorses/luxações, cortes e traumas diversos.

O secretário Rodrigo Prado disse que qualquer pessoa que tiver necessidade de atendimento durante o carnaval no Sambódromo pode se dirigir aos postos instalados.

Prado disse que nos ensaios técnicos realizados pelas escolas entre 13 de março e 10 de abril foram registrados 129 atendimentos, sendo que 12 precisaram ser transferidos para uma unidade de saúde.

O secretário garantiu que o esquema tem capacidade de atender a demanda que surgir. "São postos pré hospitalares de porta aberta. Nós podemos fazer até mais de mil atendimentos conforme a série histórica", informou.

Prado destacou ainda que é importante que as pessoas estejam vacinadas, porque será exigido o comprovante de vacinação. "Todas as pessoas acima de 18 anos têm que apresentar dose de reforço para poder entrar. Isso já foi testado e feito durante os ensaios técnicos. A Liesa montou um esquema que todas as pessoas que participaram ou trabalhando, ou desfilando, ou assistindo tiveram que apresentar o comprovante. A gente espera que isso tudo vá acontecer", disse.

Intendente e Terreirão

Na Estrada Intendente Magalhães, no Campinho, zona norte do Rio de Janeiro, haverá um posto médico de atendimento e quatro ambulâncias nos desfiles dos dias 20 (Federação dos Blocos), 21 (Grupo de Avaliação), 22 (Escolas da Série Bronze), 29 e 30 (escolas da Série Prata) e no dia 1º de maio serão as agremiações dos grupos B e C. Já no Terreirão do Samba, próximo ao Sambódromo, na região central da cidade, haverá dois postos médicos e quatro ambulâncias para atender a quem for aos shows que ocorrerão nos dias 20, 21, 22, 23 e 30 de abril.

Fiscalização

O esquema da SMS conta ainda com 65 profissionais do Instituto de Vigilância Sanitária do Município (Ivisa-Rio), que farão ações para fiscalizar o cumprimento das normas sanitárias nas dependências do Sambódromo, do Terreirão do Samba e em áreas públicas do entorno, inclusive a obrigatoriedade de apresentação do passaporte vacinal para ingresso nos locais.

O Instituto manterá uma base operacional permanente no Setor 11.

Edição: Fernando Fraga

Passaporte vacinal será exigido nos desfiles

Os foliões que quiserem prestigiar os principais desfiles de carnaval no Rio de Janeiro terão de apresentar o passaporte vacinal. O comprovante será exigido tanto na Marquês de Sapucaí quanto na Avenida Intendente Magalhães e no Terreirão do Samba. A medida foi anunciada nesta quinta-feira (14) pelo presidente da Empresa de Turismo do Município do Rio (Riotur), André Duarte.

"A prefeitura do Rio teve todo cuidado em relação a esta questão da pandemia. Podem ficar tranquilos, porque tanto na Intendente Magalhães, quando no Terreirão do Samba e na Sapucaí, nós vamos exigir o certificado de vacinação para que as pessoas possa ter acesso aos eventos", disse Duarte.

O presidente da Riotur disse que o índice de ocupação da rede hoteleira da cidade para o carnaval fora de época deverá chegar a 85%, segundo dados creditados à Associação Brasileira da Indústria de Hotéis Rio de Janeiro (Abih-RJ). Também os turistas, de acordo com Duarte, deverão apresentar passaporte vacinal para se hospedarem nos hotéis da cidade.

Os desfiles oficiais na Marquês de Sapucaí começam na quarta-feira (20) e quinta-feira (21), com a Série Ouro, antigo Grupo de Acesso, prosseguem sexta-feira (22) e sábado (23), com as escolas do Grupo Especial, fechando no domingo (24), com o desfile das crianças. O desfile das campeãs será no outro sábado (30).

Já os desfiles na Avenida Intendente Magalhães começam na quarta-feira (20), com a Federação dos Blocos, prosseguem na quinta-feira (21), com o Grupo de Avaliação, e com a Série Bronze na sexta-feira (22). Na semana seguinte, será a vez da Série Prata, na sexta-feira (29) e sábado (30). No domingo, dia 1º de maio, será a vez dos Grupos B e C. Os desfiles da Intendente Magalhães são gratuitos.

Blocos de rua

Embora os grupos maiores, que normalmente arrastam dezenas de milhares de foliões, já tenham dito à prefeitura que não vão desfilar este ano, os blocos menores, organizados por amigos ou moradores dos bairros, possivelmente vão sair às ruas.

O secretário municipal de Ordem Pública, Brenno Carnevale, não deixou claro se haverá repressão das autoridades a esses pequenos blocos, mas indicou que as pessoas são livres para frequentarem a cidade.

"As pessoas não têm nenhuma proibição para estarem nas ruas, para estarem frequentando a cidade. As pessoas não estão proibidas de saírem às ruas. A vacina permitiu que a gente fizesse um desfile, que tivéssemos uma cidade o mais próximo do normal possível. A gente tem uma cidade monitorada pela ordem pública, pela Guarda Municipal, e as pessoas que estiverem nas ruas têm a total liberdade de estarem ali. Os blocos tradicionais não vão desfilar, já se comprometeram neste sentido, entenderam o pouco tempo que tínhamos para organizar, junto com eles, os desfiles nas ruas", disse Carnevale.

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