Suzano rompe contrato com fazenda no Maranhão flagrada com trabalho escravo

Por Portal O Piauí em 29/03/2022 às 16:32:20

Contudo, após a publicação da matéria, a companhia decidiu romper o contrato de arrendamento. Nesta terça, enviou nota à reportagem afirmando que entrou em contato com o proprietário e analisou os autos judiciais. “Apesar dos ocorridos não envolverem a área ou o contrato objeto do arrendamento para a Suzano, a empresa decidiu, diante os fatos apurados, terminar imediatamente a relação contratual com o proprietário”, completou.

Segundo a companhia, as mudas de eucalipto plantada no local ainda são muito jovens, por isso não sabem ainda qual será o destino delas. Eles podem ser removidos ou replantados, mas o que a empresa garante é que “não haverá disponibilização da madeira para o proprietário do imóvel”. “A companhia avalia a melhor alternativa para o caso”, explica a nota. Leia a íntegra neste link.

Em razão do flagrante, Samy Aguiar, seu pai e sua irmã, que também teriam se beneficiado da exploração do trabalho escravo nas fazendas São Sebastião e Bananal, podem responder a processo administrativo e criminal.

Seus nomes também poderão ser incluídos na "lista suja" do trabalho escravo, um cadastro de brasileiros que mantiveram trabalhadores em regime de servidão, que é divulgado semestralmente. Muitas empresas consultam essa listagem e vetam negócios com esses empregadores, o que poderia dificultar os negócios da família. Em entrevista à Repórter Brasil, Aguiar informou que já havia pago parte dos valores devidos aos funcionários, e se isentou de responsabilidade com relação à tentativa de homicídio ocorrida em sua propriedade. Leia a íntegra neste link.

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