O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, fez uma grave denúncia nesta terça-feira (18/02/2025): um plano de narcotraficantes para assassiná-lo. Segundo Petro, o plano envolve o uso de mísseis para derrubar seu avião.
A declaração foi feita durante a posse do novo diretor da Polícia Nacional, o general Carlos Fernando Triana.
"Você sabe que eles querem disparar um míssil contra meu avião, que os narcotraficantes compraram e estão guardando em algum lugar", disse Petro.
O presidente colombiano afirmou que os criminosos adquiriram não um, mas dois mísseis. Apesar da gravidade da denúncia, Petro não forneceu detalhes adicionais ou provas concretas sobre a ameaça.
Apesar de não apresentar provas, a denúncia demonstra a gravidade da situação de segurança enfrentada por Petro. Como primeiro presidente de esquerda na história da Colômbia, ele já contava com forte esquema de segurança, incluindo veículos blindados e dezenas de escoltas.
A Colômbia é o maior produtor mundial de cocaína, com a produção alimentando um conflito interno de décadas. Em 2024, um recorde de 883,3 toneladas de cocaína foi apreendido pelas forças de segurança colombianas. A ONU, em seu último relatório (fim de 2023), apontou 253.000 hectares cultivados com folhas de coca.
O narcotráfico na Colômbia é um problema complexo, envolvendo guerrilhas de esquerda, gangues criminosas formadas por ex-paramilitares de direita e cartéis internacionais. Essa situação de instabilidade e violência gera preocupação e demonstra os perigos da política na região.
"Não um, mas dois mísseis. Sabemos quem são, mas temos que agir", concluiu Petro.
A denúncia de Petro coloca em foco a luta do governo colombiano contra o narcotráfico, um desafio que demanda ações enérgicas e um trabalho conjunto de segurança e inteligência para evitar o pior.
*Reportagem produzida com auxílio de IA