Em meio às incertezas da política econômica americana sob a presidência de Donaldo Trump, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, expressou sua preocupação com a possibilidade de sobretaxação dos produtos brasileiros pelos Estados Unidos.
Para Haddad, essa medida não se justifica, uma vez que a balança comercial entre os dois países se encontra equilibrada. Ele argumentou que uma taxação excessiva por parte dos EUA em produtos importados pode, paradoxalmente, beneficiar o Brasil, impulsionando nossas exportações.
Apesar dessa perspectiva, o ministro alertou para a necessidade de cautela, dada a imprevisibilidade da política que será adotada pela nova administração americana.
"Não faz o menor sentido"
concluiu Fernando Haddad, referindo-se à possibilidade de sobretaxação dos produtos brasileiros.
A decisão de Trump de cortar subsídios para a transição energética nos EUA gerou um efeito colateral inesperado: um aumento no interesse de investidores estrangeiros pelo Brasil.
"Há agora investidores procurando o BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social para fazer aqui. Nós temos vantagem competitiva incrível, em relação à produção de energia barata."
declarou Haddad em entrevista à RedeTV!, exibida na noite de 30 de janeiro de 2025.
A declaração de Haddad destaca a possível mudança no fluxo de investimentos, antes direcionado aos EUA, agora buscando oportunidades no Brasil, impulsionado pela política energética americana. A produção de energia barata no Brasil surge como um atrativo competitivo para os investidores.
O ministro Fernando Haddad ressaltou a importância de monitorar a situação e manter o diálogo com os EUA. Ele acredita que a atual balança comercial equilibrada é um argumento forte contra medidas protecionistas.
A entrevista completa foi ao ar na RedeTV! às 23h45 do dia 30 de janeiro. O posicionamento de Haddad sinaliza a preocupação do governo brasileiro com as possíveis implicações da política econômica americana para o comércio bilateral.
*Reportagem produzida com auxílio de IA