Após caos por esterco de 19 mil bois, ONGs pedem fim de exportação de gado vivo

Organizações de defesa do bem-estar animal estão pedindo que o Senado Federal analise com urgência um Projeto de Lei (PL) que pode proibir a exportação de animais vivos por navio para abate no exterior.

Por Portal O Piauí em 28/02/2024 às 09:17:20
Foto: Reprodução internet

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O PL 3093/2021 nasceu de uma sugestão de uma cidadã ao Senado Federal formulada em 2018 que obteve mais de 21 mil apoios no portal e-Cidadania, da casa. O senador Fabiano Contarato (REDE-ES) formulou parecer favorável à matéria. Apesar disso, desde final de 2022 o texto está parado na casa.

Esse tipo de legislação já foi aprovada em outros países. "Proibições e restrições já foram anunciadas na Ásia, na Oceania e na Europa. O Brasil não pode ficar para trás", afirmam as entidades na carta endereçada a Pacheco. Ao todo, 19 organizações e ativistas assinaram o documento, cuja íntegra pode ser lida aqui.

Acidentes 

Segundo a entidade Mercy for Animals, o Brasil é o segundo maior exportador de bois vivos do mundo, abocanhando 15% do comércio internacional e enviando ao abate no exterior por via marítima cerca de 300 mil cabeças de gado ao ano.

Em 2012, mais de 2 mil bois morreram asfixiados durante a viagem entre o Porto de Vila do Conde, no Pará, e o Egito. Em 2015, um navio com carga viva afundou nos terminais da Vila do Conde. A maior parte dos 5 mil bois não sobreviveu – muitos morreram afogados ou presos dentro da embarcação. A decomposição dos corpos dos animais e o vazamento de óleo do navio provocaram um desastre ambiental na região.


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