O PORTALOPIAUI.COM esteve, neste domingo, no Parque Municipal da Floresta Fóssíl, em Teresina, que guarda um dos mais importantes acervos de árvores petrificadas do mundo. O local tem grande potencial para o turismo sustentável, educação ambiental e pesquisas científicas.
É mais que um museu a céu aberto porque novas descobertas científicas ainda podem surgir. Para ver todos os detalhes do acervo, o melhor tempo de visitação é quando a vegetação está seca. Nesta época as folhas das plantas estão verdes e escondem as árvores fósseis inteiras que estão sobre a terra, algumas intactas e dá até para ver os galhos.
O sítio paleontológico tem árvores e troncos fossilizados que datam de mais de 200 milhões de anos. Cientistas que estiveram no parque descobriram vestígios indicando que a região já foi mar.
HÁ NECESSIDADE DE INFRAESTRUTURA PARA O PARQUE
Mesmo com sua importância, o parque ainda é pouco visitado pelos turistas e moradores da capital. Isso porque há a necessidade de uma estrutura que garanta segurança e mais conforto aos visitantes durante os passeios.
O Parque fica às margens do rio Poti, próximo da Nova Potycabana, da Delegacia do Meio Ambiente, de Shopping e da Avenida Raul Lopes. Nas Américas, acervo com troncos fossilizados iguais aos de Teresina só são existem no Parque de Yellowstone, Estados Unidos.
De acordo com estudos, o parque tem 13 hectares, mais de 9 mil metros quadrados e cerca de 70 troncos de árvores petrificados. Em 2010, foi tombado como patrimônio pelo Ministério da Cultura.
Na margem da Avenida Raul Lopes existe uma espécie de praça, onde foram expostos vários troncos fósseis que estavam na margem do rio Poti. É preciso melhor a infraestrutura para que o parque possa atrair os turistas e alunos das escolas que desejam conhecer este importante acervo natural e de grande importância.