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Reportagens

Mobilização no RS exige fim do trabalho escravo e mais fiscalização no campo

A CONTAR e a Federação dos Assalariados e Assalariadas do Rio Grande do Sul, realizaram um dia de mobilização em Porto Alegre, nesta sexta-feira, 10.


A CONTAR e a Federação dos Assalariados e Assalariadas do Rio Grande do Sul, realizaram um dia de mobilização em Porto Alegre, nesta sexta-feira, 10. Uma manifestação na porta da Delegacia da Superintendência do Trabalho e Emprego no RS, juntou dirigentes sindicais e lideranças políticas para denunciar o aumento dos casos de trabalho escravo no RS (caso das vinícolas) e também a gravidade da situação em todo país.

O deputado estadual do RS, Miguel Roseto, disse que é necessário que se revogue a "reforma trabalhista" para que os trabalhadores e trabalhadoras possam ter mais segurança e dignidade no trabalho. "O Trabalho escravo é uma chaga, e precisa ser extinto no Brasil", disse o parlamentar durante a manifestação.

No dia de protesto, as entidades dos assalariados e assalariadas, formaram comissões compostas pelo presidente da FETAR-RS, Nelson Wild, do presidente da CONTAR, Gabriel Bezerra dos Santos, e pelo assessor jurídico Frederico Fabres Pires, e dois vereadores de Arroio Grande-RS, João César e Neto Pereira, e entregaram documento ao superintendente Regional do Trabalho, Getúlio de Figueiredo Silva Júnior, bastante fundamentado, que contém várias reivindicações, entre elas: Realização imediata de concurso para Auditores Fiscais, homens e mulheres, responsáveis por impedir o trabalho escravo. O documento também foi entregue ao secretário adjunto do Trabalho e Desenvolvimento Profissional do RS, Tiago Cadó, que solicita melhorias no atendimento do SINE estadual e reformulação do sistema, para acabar com o "intermediário", o chamado "gato". Os membros do Governo do RS foram receptivos as reivindicações e vão formar um grupo de trabalho para discutir com a FETAR-RS e a CONTAR as melhorias no setor de empregabilidade no campo.

O ato público encerrou no centro de Porto Alegre, com um diálogo dos dirigentes sindicais, com a sociedade, mostrando a situação dos assalariados e assalariadas, principalmente do setor da uva, e também mostrando que o Trabalho Escravo não pode ser admitido nunca mais. O ato público foi realizado nas principais ruas do centro da capital gaúcha. Gabriel Bezerra, presidente da CONTAR, afirma que a categoria vai continuar denunciando a situação de trabalho degradante e escravo em todo Brasil. "Além do setor da uva no RS, o setor do CAFÉ em Minas Gerais e outras cadeias produtivas, precisam ser mais fiscalizadas. Nós produzimos riquezas e precisamos viver com dignidade. Vamos manifestar em todos
estados, onde houver situação de trabalho escravo", conclamou Gabriel da CONTAR.

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