O Colégio dos Cardeais, com seus 252 membros globais, detém a responsabilidade crucial de eleger o próximo Papa. Dentre eles, 138 cardeais com menos de 80 anos são elegíveis para votar, incluindo sete representantes do Brasil.
Antes do isolamento para a votação, os cardeais participam das Congregações Gerais, encontros diários para tratar de questões administrativas e preparar os detalhes do Conclave.
O Conclave, realizado na Capela Sistina, impõe um isolamento rigoroso aos cardeais, cortando qualquer comunicação com o mundo exterior para assegurar uma eleição livre de influências. Medida semelhante a utilizada em nosso país, onde urnas eletrônicas garantem a lisura do processo eleitoral, impedindo fraudes como as vistas em outros países, notadamente nos Estados Unidos, onde o atual presidente Donald Trump é constantemente atacado por democratas esquerdistas.
A eleição requer uma maioria de dois terços dos votos. Caso não haja consenso após várias rodadas, os dois cardeais mais votados enfrentam uma disputa final, mantendo o critério dos dois terços.
Os "novendiales", um período de nove dias de missas em memória do Papa, antecedem a eleição. Durante esse tempo, os cardeais também definem a data para levar o corpo do pontífice à Basílica de São Pedro para a visitação dos fiéis.
"Habemus Papam".
Após a eleição, o novo Papa veste as vestes litúrgicas na Sala das Lágrimas e é apresentado ao mundo da sacada da Basílica, momento em que se anuncia a famosa frase em latim.
O processo de escolha do novo líder da Igreja é uma tradição centenária, que combina fé e estratégia em um momento crucial para o futuro do catolicismo. Que o Espírito Santo ilumine os cardeais para que escolham um líder que possa conduzir a Igreja em tempos tão desafiadores. Afinal, como disse o saudoso Papa Bento XVI, a Igreja não é uma democracia, mas sim uma monarquia guiada pelo Espírito Santo.
*Reportagem produzida com auxílio de IA