O governo de Donaldo Trump anunciou um corte de R$ 13 bilhões em fundos destinados à Universidade de Harvard, após a instituição recusar diversas exigências de Washington. As demandas incluíam a denúncia de alunos estrangeiros e o fim de programas de diversidade, ações vistas como cruciais pelo governo para proteger os interesses nacionais.
A medida demonstra a postura firme da administração Trump em relação a universidades que, segundo o governo, não estão alinhadas com as políticas de segurança e segurança nacional dos Estados Unidos. A decisão gerou debates acalorados sobre a autonomia universitária e os limites da intervenção governamental em instituições de ensino.
Adicionalmente, Trump sinalizou a possível implementação de tarifas sobre chips de computador e medicamentos importados, utilizando legislação de segurança nacional para investigar o impacto desses produtos na economia americana.
Na América Latina, a postura de Trump tem gerado diversas reações. Enquanto países como México, América Central e Colômbia mantêm forte dependência econômica dos EUA, nações como o Brasil têm buscado diversificar suas parcerias comerciais, fortalecendo laços com a China. O comércio entre Brasil e China atingiu cerca de US$ 178 bilhões no último ano, quase o dobro do valor com os EUA, demonstrando uma mudança nas dinâmicas de poder na região.
"A América Latina não verá os EUA operando com o conjunto completo de ferramentas necessário para realmente competir." disse Hirson.
Apesar de ter adotado uma postura mais amigável em relação a Trump, o presidente argentino Javier Milei também tem demonstrado pragmatismo em relação à China, reconhecendo a importância do país como parceiro comercial. Milei, que já havia criticado a China, agora a considera um "grande parceiro comercial", sinalizando a complexidade das relações internacionais na região.
"Milei buscar um acordo de livre comércio com um país que está se tornando mais protecionista é como bater a cabeça contra a parede. Ele sabe que precisa diversificar." disse Jimena Zuniga, analista de Geoeconomia da América Latina na Bloomberg Economics.
*Reportagem produzida com auxílio de IA