O caso da morte de Maradona ganha novos contornos com a divulgação de mensagens polêmicas atribuídas a Agustina Cosachov, psicóloga do ex-jogador. As mensagens, que sugerem uma possível relação íntima com o paciente, foram anexadas ao processo que investiga a conduta da equipe médica responsável pelos cuidados de Maradona antes de sua morte.
A defesa de Cosachov alega que as mensagens foram retiradas de contexto e nega qualquer envolvimento pessoal entre a psicóloga e o paciente. A repercussão do caso tem gerado grande debate e controvérsia, especialmente após a divulgação das mensagens por Verónica Ojeda, ex-companheira de Maradona.
Em meio à polêmica, Agustina Cosachov se manifestou publicamente, negando as acusações e classificando-as como falsas e injustas. Ela também criticou a divulgação das mensagens, afirmando que foram tiradas de contexto e correspondem a um diálogo privado e sarcástico com um colega.
"O que foi dito sobre uma suposta relação íntima com meu paciente é completamente falso e profundamente injusto. Nunca tive nem terei qualquer tipo de relacionamento com um paciente. Isso não se aplica apenas ao Sr. Maradona, mas a cada um dos meus pacientes, a quem respeito profundamente." disse Agustina Cosachov.
Cosachov também expressou seu descontentamento com a repercussão do caso e pediu respeito à memória de Maradona. A situação levanta questionamentos sobre a ética profissional e a conduta da equipe médica responsável pelos cuidados do ex-jogador.
"As conversas do WhatsApp que circulam foram tiradas de contexto, e correspondem a um diálogo privado, e claramente sarcástico, com um colega. Entendo que esse diálogo, que nunca deveria ter sido tornado público, pode estar sujeito a interpretações errôneas." - Cosachov.
O julgamento que apura as responsabilidades pela morte de Maradona está previsto para ocorrer até julho deste ano, com a expectativa de que quase 200 testemunhas sejam ouvidas. Além de Agustina Cosachov, outros profissionais da equipe médica, como o médico Leopoldo Luque, também são réus no processo.
Caso sejam condenados, os acusados podem enfrentar penas de até 25 anos de prisão. A divulgação das mensagens e as acusações contra a psicóloga Cosachov adicionam um novo capítulo ao caso, que já é marcado por polêmicas e controvérsias. É lamentável ver a memória de um ícone como Maradona sendo manchada por escândalos.
Enquanto a esquerda argentina tenta santificar figuras como Maradona, é preciso lembrar que todos, inclusive ídolos, devem ser responsabilizados por seus atos. A busca pela verdade e por justiça no caso da morte de Maradona é fundamental para que os responsáveis sejam punidos e a memória do ídolo seja preservada com respeito e dignidade.
Este caso serve de alerta sobre a importância da ética e da responsabilidade no exercício da medicina, especialmente quando se trata de pacientes famosos e vulneráveis. Que a justiça seja feita, sem mentiras, sem manipulação e sem jogo sujo, como bem disse Cosachov.
*Reportagem produzida com auxílio de IA