A Administração Estatal de Regulamentação de Mercado da China anunciou uma investigação contra o Google, levantando suspeitas de violação das leis antitruste do país. A decisão ocorreu logo após o anúncio das tarifas da empresa.
Além do Google, o governo chinês também incluiu o grupo de moda norte-americano PVH (Tommy Hilfiger e Calvin Klein) e a gigante da biotecnologia Illumina em sua lista de "entidades não confiáveis".
De acordo com o Ministério do Comércio chinês, essa medida visa proteger a soberania nacional, garantir a segurança e salvaguardar os interesses do desenvolvimento chinês, tudo em conformidade com as leis vigentes.
O órgão acusador afirma que as empresas descumpriram princípios de mercado, interferiram nas relações comerciais normais com empresas chinesas e adotaram práticas discriminatórias contra o setor empresarial da China.
"Essa decisão visa proteger a soberania nacional, garantir a segurança e resguardar os interesses do desenvolvimento chinês conforme as leis aplicáveis." concluiu o Ministério do Comércio.
A investigação contra o Google e a inclusão dessas empresas na lista de entidades não confiáveis representam um aumento nas tensões comerciais entre a China e os Estados Unidos, especialmente em setores tecnológicos e de grande impacto econômico.
A China tem intensificado a fiscalização de empresas estrangeiras nos últimos anos, buscando fortalecer seu próprio mercado e proteger os interesses de empresas chinesas.
*Reportagem produzida com auxílio de IA