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Gabriel Galípolo será o novo presidente do Banco Central em substituição a Campos Neto

Gabriel Galípolo esteve em Teresina, nesta segunda-feira, 26, onde participou como palestrante de evento do TCE, onde houve conversa com Rafael Fonteles sobre taxas de juros

Por Portal O Piauí em 28/08/2024 às 16:17:44
Galípolo deverá conduzir a política econômica do Banco Central alinhada com os reclames da sociedade brasileira que não aguenta mais juros tão altos. Foto: divulgação/CCOM

Galípolo deverá conduzir a política econômica do Banco Central alinhada com os reclames da sociedade brasileira que não aguenta mais juros tão altos. Foto: divulgação/CCOM

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicou nesta quarta-feira, 28, o novo presidente do Banco Central que vai substituir Campos Neto. Será o economista Gabriel Galípolo, atual diretor de política monetária do banco ex-professor de Ciências Econômicas da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

Gabriel Galípolo esteve em Teresina, nesta segunda-feira, 26, onde participou como palestrante de evento do TCE. Com Galípolo, o governador Rafael Fonteles tratou sobre temas como taxa de juros, inflação e questões econômicas sobre a divisão de recursos com os estados e municípios.

O governador Rafael Foneteles e Galípolo em evento realizado na segunda-feira, 26, em Teresina, quando falaram sobre taxas de juros e divisão de recursos para os Estados e Municípios.

Há um questionamento nacional sobre as taxas de juros. Por que os juros continuam tão altos? O próprio presidente Lula já disse que os juros altos atrapalham o desenvolvimento econômico e social do país.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, havia sugerido nesta semana ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva a definição do novo presidente do Banco Central (BC) entre o fim de agosto e o início de setembro, o que acabou acontecendo nesta quarta-feira.

"O presidente da República me incumbiu de fazer um comunicado aqui, de que hoje ele está encaminhando ao Senado Federal, ao presidente [Rodrigo] Pacheco e ao senador Vanderlan, presidente da CAE [Comissão de Assuntos Econômicos], o indicado dele para a presidência do Banco Central, que vem a ser o Gabriel Galípolo, que hoje ocupa da diretoria de Política Monetária do banco", revelou o ministro.

Para assumir o cargo, Galípolo ainda precisará ter o nome aprovado pelo Senado Federal, que realizará uma sabatina com o indicado, para um mandato de quatro anos à frente do BC. Se aprovado, ele substituirá Roberto Campos Neto, cujo mandato se encerra no dia 31 de dezembro.

"Na mesma magnitude, é uma honra, um prazer e uma responsabilidade imensa ser indicado à presidência do Banco Central do Brasil pelo ministro Fernando Haddad e pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva", disse Galípolo ao lado de Haddad após o anúncio da indicação. Ele se recusou a responder perguntas em "respeito ao processo e à institucionalidade".

Dentre outras funções exercidas no setor público está a de diretor da Unidade de Estruturação de Projetos de Concessão e Parcerias Público-Privadas no Estado de São Paulo; secretário Executivo do Ministério da Fazenda em 2023; ex-Conselhero da Federação das Indústrias de São Paulo (FIESPI) e ex-chefe da Assessoria Econômica da Secretaria dos Transportes Metropolitanos, em 2007.

Galípolo trabalhou no Centro Brasileiro de Relações Internacionais e no Banco Fator, instituição que ele fundou. Assumiu o cargo de secretário-executivo do Ministério da Fazenda, até ser indicado e aprovado para a diretoria de Política Monetária do BC, que ele ocupa desde julho do ano passado. Agora o nome dele será apreciado pelo Senado Federal.

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