Foto: Karolina Fabbris Pacheco/AEN
O Piauí atinge importantes conquistas no mercado de trabalho. É o que diz o resultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), divulgados pela Cepro. Com isso, o Estado concluiu o primeiro semestre de 2024 com a geração de um total de 11.443 novos empregos.
Este número significativo faz do Piauí o estado do Nordeste com o maior índice de criação de empregos no primeiro semestre deste ano. O resultado expressivo mostra uma variação positiva de 3,82% no estoque de empregos formais.
Em comparação com os dados nacionais, o índice de crescimento do Brasil foi de 2,86% e o da região Nordeste de 1,87% no acumulado do semestre. Os resultados tiveram como base o monitoramento dos registros nas atividades da Agropecuária, do Comércio e reparação de veículos, Construção Civil, Indústrias e Serviços.
Leonardo Melo, gerente de Estudos Econômicos da Cepro, comentou sobre os números: "Os dados disponibilizados na última terça-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) evidenciam que o Piauí possui 359.980 postos de empregos formais em junho de 2024. É o maior nível da série histórica, iniciada em 2020".
Em relação ao mês de junho, a atualização dos dados do Novo Caged revelou um saldo positivo de 2.914 no estoque de emprego formal do Estado do Piauí, crescimento de 0,82% em relação ao estoque do mês anterior. As principais atividades que contribuíram para aumentar o número de postos de trabalhos foram a fabricação de biocombustíveis e seleção e agenciamento de mão de obra temporária.
Esses resultados confirmam o compromisso do Governo do Estado em fomentar um ambiente econômico sólido, posicionando o Piauí como um polo de oportunidades e progresso.
Cai o desemprego no Brasil
No trimestre encerrado em junho de 2024, a taxa de desocupação caiu para 6,9%, a menor taxa para um trimestre encerrado em junho, desde 2014 (6,9%). São dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua divulgada hoje pelo IBGE. Com isso, esse indicador fica abaixo da metade da maior taxa da série histórica da PNAD Contínua, de 14,9%, observada no trimestre encerrado em março de 2021, durante a pandemia de Covid19.
A população desocupada – aqueles que procuravam por trabalho – caiu para 7,5 milhões de pessoas, com reduções de dois dígitos em ambas as comparações da PNAD Contínua: -12,5% (menos 1,1 milhão de pessoas) no trimestre e -12,8% (menos 1,1 milhão de pessoas) no ano. Foi o menor número de pessoas em busca de trabalho desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015.
A população ocupada atingiu novo recorde da série histórica, chegando a 101,8 milhões. O total de trabalhadores do país cresceu 1,6% (mais 1,6 milhão de pessoas) no trimestre e 3,0% (mais 2,9 milhões de pessoas) no ano. Novamente, o número de empregados do setor privado (52,2 milhões) foi recorde, impulsionado pelos novos recordes nos contingentes de trabalhadores com carteira (38,4 milhões) e sem carteira assinada (13,8 milhões). Já a população fora da força de trabalho não teve variações significativas em nenhuma das duas comparações, permanecendo em 66,7 milhões.
"Observa-se a manutenção de resultados positivos e sucessivos. Esses recordes de população ocupada não foram impulsionados apenas nesse trimestre, mas são consequência do efeito cumulativo de uma melhoria do mercado de trabalho em geral nos últimos trimestres" destaca a coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy.